O olho do furacão que afeta a política e a economia foi a delação dos donos e executivos da JBS, o maior cliente da pecuária nacional. Com isto, fica fácil entender o receio com o qual o produtor tem trabalhado.


Os fazendeiros não têm assumido o risco da venda a prazo, que sempre existe em determinado grau, mas é amplificado pelas incertezas.


O cenário geral de oferta de boiadas, mesmo com prolongamento das chuvas em diversas regiões, já vinha crescente há algumas semanas. Agora, com os vendedores focando os negócios em menos empresas, ao evitar a JBS, as programações estão confortáveis e há pressão de baixa.


Para o curto prazo a expectativa é de manutenção de testes pelos compradores, embora a pressão já tenha sido maior, no início da semana.


Como dentro da fazenda cada caso é um caso, seja em necessidade de capital ou em situação de pastagem, a recomendação mais geral é distribuir as vendas entre mais compradores, vendendo lotes menores e, de preferência, à vista.

 

Fonte: Scot Consultoria