A evolução da tecnologia a serviço de consumidores e pecuaristas. Este pode ser um breve resumo da representatividade do mercado brasileiro de alimentos preparados com carne bovina. São mais de 300 produtos como salsichas, mortadelas, hambúrgueres, almôndegas e fiambres que já vêm prontos, ou praticamente prontos, para o consumo, e atendem públicos diversos, no Brasil e o no mundo, como o de estudantes, com merendas escolares, operários, companhias aéreas, forças armadas e, claro, o público comum.

O mercado de alimentos preparados foi tema de um painel de palestras na edição 2018 da Intercorte, feira realizada em São Paulo-SP ao final de novembro. Na ocasião, além de aprender sobre a dimensão de tal mercado, os pecuaristas se transformaram em consumidores regulares e puderam comprovar as qualidades dos produtores.

Pelo sabor, praticidade e conveniência, características que combinam com o estilo de vida do mundo moderno, a aprovação foi unânime. “Hoje nesta vida corrida que a gente vive, às vezes a gente tem que fazer um alimento rápido e isto aqui é fácil, é tranquilo, você faz rapidinho. Às vezes vai receber uma visita que não estava no programa, você esquenta rapidinho e faz tudo certo”, disse uma consumidora à reportagem do Giro do Boi.

Viabilizar a produção destes alimentos é uma tarefa da tecnologia à serviço da indústria alimentícia, desde as embalagens, que permitem dispensar o uso de conservantes, por exemplo. “Algumas tecnologias, como essas bolsas flexíveis, a gente chama de pouch, que são bolsas aluminizadas, vêm para facilitar demais, trazendo conveniência, principalmente em um caso onde o recurso de uma cozinha, de mão de obra, é bastante limitado”, disse o gerente executivo da diretoria de alimentos preparados da JBS, André Amorem.

“Hoje mais de 10% do abate, se fizermos uma conta de quanto consumimos de matéria-prima, é convertido para alimentos preparados. Sem esse trabalho, provavelmente não seria possível rentabilizar a cadeia como um todo. O negócio de alimentos preparados é essencial para que possamos ter um abate eficiente. […] Para dar uma dimensão em número, nós estamos falando de um consumo mensal na ordem de mais de 120 mil peças de dianteiro”, explicou Amorem.

 

Fonte: Giro do Boi