O tempo mais seco a partir da segunda quinzena de março no Brasil Central e no Centro Sul do país mantém as incertezas com relação à segunda safra de milho, em fase final de semeadura, e colabora com a sustentação dos preços do cereal no mercado brasileiro. 


O dólar em patamares mais altos frente à moeda brasileira também tem pesado na precificação do milho, em reais. A cotação da moeda norte-americana saiu de R$5,49 no dia 23/3 para R$5,79 no dia 29/3. No dia 5/4 o dólar fechou cotado em R$5,66. 


Por outro lado, o avanço da colheita da safra de verão (primeira safra) no país e os negócios mais travados, com a queda de braço entre compradores e vendedores, limitaram as altas nos preços. 


Na região de Campinas-SP, o preço do milho subiu 9,6% no acumulado de março, fechando cotado em R$97,50 por saca de 60 quilos (31/3). Atualmente, a referência está em R$98,00 por saca de 60 quilos na região (6/4). 


Na comparação anual, o milho está custando 69,0% mais esse ano. 


Para o curto e médio prazos (abril), a expectativa é de preços firmes para o milho no mercado interno, com os agentes de mercado de olho no clima e na situação das lavouras de segunda safra no país.

 

 

Fonte: Scot Consultoria