Os preços estão sustentados no mercado interno.


A boa demanda doméstica, o dólar em patamar elevado e as incertezas com relação a produção em 2019/2020 dão sustentação às cotações do cereal, mesmo com os recuos nos embarques este mês.


Até a terceira semana de janeiro/20, o Brasil exportou diariamente, em média, 113,1 mil toneladas de milho em grão, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).


Apesar do ritmo melhor em relação ao começo do ano (96 mil toneladas/dia na 1ª. e 2ª. semanas), o volume acumulado até então diminuiu 45,6%, frente à média de dezembro/19, e foi 35,6% menor que o registrado em janeiro do ano passado.


Com relação aos preços, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos está cotada em R$52,00, sem o frete, alta de 5,7%, em relação a dezembro do ano passado.


Na comparação com igual período de 2019, o cereal está custando 28,3% mais este ano.


A expectativa é de que as cotações continuem firmes no mercado brasileiro em curto e médio prazos. 


O clima e a situação da primeira safra de milho no país (fase de colheita) e segunda safra (fase de semeadura), junto com a demanda, são os principais fatores de direcionamento dos preços, em reais, nas próximas semanas.


Análise originalmente publicada no informativo Boi & Companhia, edição 1375.