Mercado do boi gordo sem viés definido no fechamento da última quarta-feira (14/11). Houve oscilações de preços em dez praças, considerando os negócios com 30 dias, mas sem tendência de rumo.


As cotações subiram em Minas Gerais e Bahia e caíram em estados do Norte e Centro-Oeste.


Em São Paulo, o feriado do 15/11, embora tenha tirado um dia de negociação da semana, não pressionou as compras. Pelo contrário, como os contratos de parceria garantiram escalas confortáveis para as indústrias, ofertas de compra a preços menores ganharam corpo.


Mas essas ofertas não conseguem robustez para serem referência, já que o volume de boiadas prontas não tem sido compatível com o tamanho da pressão que as indústrias tentam impor ao mercado.


Já os preços da carne desossada começaram a refletir o aquecimento do consumo de final de ano. E como a receita obtida com a venda de carne tem subido mais do que o preço pago pela matéria-prima, a margem das indústrias que desossam aumentou.


Atualmente a diferença está em 22,3%, é o melhor patamar desde o começo de agosto. Esse fator, associado à redução da oferta de gado, pode a ajudar a aliviar a pressão do mercado.

 

Fonte: Scot Consultoria