Apresentar o programa estadual Certifica Minas Café e o mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais. Esse foi o objetivo de um encontro realizado dentro da programação da Semana Internacional do Café (SIC) com compradores internacionais. A SIC está sendo realizada no Expominas, em Belo Horizonte, e termina nesta sexta-feira (27/10).

O encontro foi promovido pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Participaram do evento compradores de 15 países, que puderam conhecer melhor o Certifica Minas Café, programa de certificação das propriedades cafeeiras de Minas Gerais.

Atualmente 1.231 propriedades são certificadas. O programa é do Governo de Minas Gerais e coordenado pela Seapa. A Emater-MG orienta os cafeicultores na adequação de suas propriedades. São vários itens que incluem desde a legislação trabalhista até a preservação ambiental. As auditorias são feitas anualmente pelo IMA.

“O Certifica Minas Café garante uma produção com responsabilidades social, sustentabilidade e eficiência na gestão da propriedade”, disse o assessor especial de Café da Seapa, Niwton Moraes. Com isso, o consumidor ganha ao adquirir um produto de mais qualidade e o cafeicultor consegue conquistar novos mercados e agregar valor ao seu café.

Também foi apresentado aos participantes o mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais, que vai disponibilizar informações precisas sobre o tamanho e a distribuição geográfica da produção de café no estado. A ação é do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Emater-MG e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O trabalho está em fase de conclusão, com 90% do parque cafeeiro mapeado.“Isso facilita a estimativa de safra e a elaboração e gestão das políticas públicas adequadas para o setor”, afirma o coordenador estadual de Cafeicultura da Emater-MG, Bernardino Cangussu.